sábado, 31 de agosto de 2013

Candidatos entram com ação para impugnar eleição do Sinteac

João Sandim Sinteac (Foto: Rayssa Natani / G1)
Após uma eleição polêmica na quinta-feira (28), os candidatos derrotados na eleição do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Acre (Sinteac)  entraram nesta sexta-feira (30) com uma ação para impugnar o resultado da eleição, que apontou Rosana Nascimento como vencedora. De acordo com os candidatos, o processo eleitoral contou com diversas irregularidades e suspeitas de fraude.
O atual presidente do sindicado e candidato por uma das chapas, João Sandim, reclamou das irregularidades durante a eleição. "Nós encontramos urnas violadas, algumas urnas onde o número de pessoas que assinaram não batia com os votos que estavam na urna. A urna era para ter chegado até oito horas e foram encontradas três urnas nesta sexta-feira que estavam abandonadas na escola. Houve fraude", afirma Sandim.
Segundo ele, as medidas cabíveis vão ser tomadas. "Primeiro entrar com o mandato de segurança, para impedir que a candidata eleita tome posse.O segundo caminho é, baseado nas provas que documentamos, entrar com ação na Justiça do Trabalho para que se apure os fatos", explica.
Justino Queiroz, outro candidato da eleição, reclamou da falta de lisura no processo. "Vamos chamar o sindicato para tomar as providências. Ontem nós vimos uma operação sendo feita, não foi só um professor, mas fiscais, outros candidatos e nós, independente da chapa ou do candidato, sempre iremos prezar pela lisura do processo", acredita.
A candidata Rosana, que ganhou a eleição, rebateu as críticas de que sua candidatura foi beneficiada pelas fraudes e que desde o começo do processo eleitoral as outras chapas se uniram contra ela. "O problema é que as pessoas se candidatam e não estão preparadas para não serem vitoriosas. Foram realizadas pesquisas que detectaram que a nossa chapa poderia ganhar a eleição e começaram a fazer esse tipo de ação", fiz.
Sobre as urnas que chegaram após o fim da apuração, ela disse que existem providências que podem ser tomadas sem inviabilizar todo o processo eleitoral. "As urnas que chegaram depois estavam lacradas e podem até serem impugnadas, existem muitas coisas para fazer, até porque a quantidade de voto não vai mudar o resultado da eleição", fala.
Até o fechamento desta reportagem o G1 não conseguiu falar com os representantes da Comissão Eleitoral para comentar o fato.
FONTE.G1

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