sexta-feira, 2 de agosto de 2013

A lei, sancionada nesta quinta-feira (1º) pela presidente Dilma Rousseff, também prevê tratamento com uso da pílula do dia seguinte.
A presidente Dilma Rousseff sancionou nesta quinta-feira (1º) a lei que dá garantias de atendimento em hospitais públicos para vítimas de violência sexual. A lei também prevê tratamento com uso da pílula do dia seguinte.

Era apenas uma recomendação, mas a daqui a 90 dias passa a ser uma obrigação dos hospitais do SUS dar atendimento emergencial e integral para vítimas de estupro. No atendimento está incluída a distribuição da pílula do dia seguinte, tratamento das lesões, amparo psicológico, exame de HIV. E isso sem que a vitime tenha que ir antes à policia. Fazer um boletim de ocorrência.
     
“Esse projeto, ao ser sancionado, ele transforma em lei aquilo que já é uma política que está estabelecida em portaria pelo Ministério da Saúde que garante o atendimento humanizado, respeitoso a qualquer vítima de estupro”, afirmou o ministro da Saúde,Alexandre Padilha.

O texto foi sancionado sem vetos. Mas nesta quinta mesmo a presidente encaminhou um novo texto ao Congresso, para corrigir o que chamou de ambiguidades. Que grupos pudessem pensar que a lei abria brechas para o aborto.

Estabelece que violência sexual é qualquer atividade sexual não consentida contra mulheres, homens, adolescentes e crianças e portadores de deficiência mental. E define como profilaxia da gravidez o uso de medicação com eficiência precoce para prevenir gravidez resultante de estupro. O uso da chamada pílula do dia seguinte, em até 72 horas.

Segundo o Ministério da Saúde, desde que a pílula do dia seguinte começou a ser distribuída no Sistema Único de Saúde, o número de aborto permitido por lei caiu 50%. De 3,2 mil em 2008 para 1,6 mil no ano passado.

“Ele permite que ela não passe por um segundo sofrimento que é a prática do aborto legal porque ela pode praticar o aborto se ela conceber. O que esse projeto faz é exatamente evitar que se pratique depois o aborto legal”, declarou Gilberto Carvalho, min Sec-geral da Presidência.
G1

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