domingo, 30 de novembro de 2014

Exército sobrevoa fronteira do AC em busca de pistas de pouso clandestinas

Sobrevoo tentou identificar pistas clandestinas na fronteira do Acre com o Peru (Foto: Vanísia Nery/ G1)

O 61º Batalhão de Infantaria de Selva (61ºBis) de Cruzeiro do Sul (AC) realizou, na manhã de sábado (29), sobrevoos na área de Queimadas, próximo ao Rio Azul, localizado no município de Mâncio Lima (AC) e em outra área próximo a Marechal Thaumaturgo, na fronteira com o Peru, próximo à Serra Nacional do Divisor. Através de informações e imagens de satélite repassadas pelo Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), a equipe buscava identificar duas pistas clandestinas nas localidades.
A ação faz arte da "Operação Curaretinga II", iniciada no dia 20 de novembro. Durante a manhã, foram realizadas quatro missões na região. O helicóptero resgatou uma equipe de militares que se encontrava na localidade de Queimadas fazendo o reconhecimento da área com levantamento de dados junto a comunidade, em seguida, a equipe sobrevoou a área em busca de identificar uma das pistas clandestinas, mas não foi encontrada.
“São quatro missões na mesma pernada, como chamamos. Nós fizemos um reabastecimento de combustível em Marechal Thaumaturgo. Também fizemos o reconhecimento de uma pista clandestina, que recebemos a informação do Sipam. Nosso pessoal sobrevoou a pista para tentar confirmar a existência dela", explica.
Durante a missão, o Exército não conseguiu confirmar a existência de nenhuma das pistas apontadas.
De acordo com o comandante do 61º Bis, tenente-coronel Maurício Magiole, o Sipam identifica através do satélite uma possível pista em razão de um desmatamento visível, podendo ser ainda uma área de desmate ou queimada, sendo necessária a vistoria em loco para só então confirmar se a imagem vista por satélite se trata ou não de pista irregular.
Caso as pistas tivessem sido encontradas e pessoas ou aeronaves tivesse sido avistadas nos locais, o helicóptero do Exército pousaria na pista para identificar a ação executada  e identificar as pessoas.
Militares não conseguiram confirmar a existência das pistas irregulares nas regiões de fronteira do Acre  (Foto: Vanísia Nery/ G1)