terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Estamos levando um baile dos peruanos, na questão da rodovia para o Pacífico

Não é má vontade ou só espírito crítico. Mas há coisas que não se pode compreender, mesmo com toda a boa vontade. Basta só comparar como a coisa pública é tratada no Brasil e no Peru, vizinho escolhido por causa da estrada que vai para o Pacífico. Ela começa no lado brasileiro e vai até Lima, seguindo depois em direção ao Oceano que fica do lado oposto ao Atlântico, na América do Sul. Alguns rondonienses que fizeram a viagem – como o conhecido jornalista Alan Alex e o professor e apresentador de TV Aleks Palitot – ficaram duplamente impressionados. A impressão negativa foi no lado brasileiro, onde os quase 450 quilômetros até a fronteira do Peru, principalmente no Acre, são de uma rodovia ruim, esburacada, sem estrutura, sem sinalização, insegura. Horrorosa, no geral. Surprise!!! É só passar para o lado de lá fronteira e parece que se sai do inferno para entrar no céu. São mil quilômetros de uma estrada irretocável: segura, bem sinalizada, com celular funcionando a cada dez quilômetros, com estrutura de apoio, segurança e tranquilidade. Os dois porto-velhenses, e todos os que fizeram a viagem, voltaram impressionados com nossa incompetência, num trecho de estrada que é metade do peruano, que custou fortunas e mais fortunas e, até hoje, dá um certo sentimento de vergonha para quem anda nela e depois trafega no lado de lá, dos nossos vizinhos, de primeiro mundo. A diferença deles para nós? Eles respeitam o dinheiro público, quem rouba e desvia a grana de obras públicas vai para a cadeia; a população protesta se uma obra é mal feita. Estamos levando um baile dos peruanos, na questão da rodovia para o Pacífico. Mas continuamos nos achando os maiores do mundo. Só se for em baderna e desrespeito aos pesados impostos que pagamos.
FORTE.correiodenoticia

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