domingo, 27 de janeiro de 2013

Acre é apontado como o responsável pela violência dos outros estados


Acre é apontado como o responsável pela violência dos outros estados
A falta de fiscalização e de vigilância da tríplice fronteira do Acre com Bolívia e Peru se tornou objeto de especulação de uma série de reportagens do Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), que aponta o tráfico de drogas via Estado do Acre, como o responsável pela violência de outros estados.
Segundo o material produzido e difundido pela emissora de TV, as fronteiras do Acre estão desprotegidas e abertas ao tráfico internacional. A cocaína que teria como origem o Peru e a Bolívia entraria pelo Estado e seria distribuída pelos responsáveis pelo tráfico aos demais estados brasileiros.
“Droga traficada no Acre reflete na violência de outros estados”, diz a chamada da reportagem ao questionar que o entorpecente que é comercializado nos grandes centros urbanos, aumenta os índices da violência, em cidades como São Paulo, que sofre com a existência das cracolândias.
O governador de São Paulo também é um dos entrevistados na reportagem. Para Geraldo Alckimin, o problema das drogas só será solucionado, quando houver a presença constante das forças federais fazendo a fiscalização e combatendo a atuação do tráfico internacional de entorpecentes.
Até mesmo o Rio de Janeiro, cidade que ficou conhecida mundialmente pela guerra do tráfico nos morros, aparece como uma vítima do corredor do tráfico, que a reportagem transformou o Acre. “policiais tentam combater o tráfico nos morros, mas isso não impede que a cocaína continue circulando em todo o país”.
A reportagem do SBT entrevistou o chefe da Polícia Federal no Acre, Alexandre Silveira de Oliveira. “É necessário aumentar o investimento e a capacidade de inteligência policial para que se possa combater as grandes organizações criminosas que passam pelas fronteiras”, enfatiza.
Sempre que o assunto é o tráfico ou o surgimento de novas drogas, o Acre é lembrado. Quando explodiu o consumo de “oxi”, a droga considerada pelos especialistas, como a mais mortal, a paternidade do entorpecente foi dada ao Acre, que teria lançado a droga para o resto do país.
Abaixo, o vídeo da reportagem que credita ao Acre, a responsabilidade pela violência que cresce nos estados mais desenvolvidos:

FORTE. SBT BRASIL

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