terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Cheia do Madeira

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BR-364 interditada; abastecimento de asfalto, alimento, energia e combustível prejudica o Acre

O nível do Rio Madeira em Porto Velho atingiu a marca histórica de 17,66 metros nesta segunda-feira. 17, segundo informações da Defesa Civil Estadual de Rondônia. A marca histórica anterior era de 17,52 metros registrada há 17 anos. Aliados a isso, ainda ontem, alguns trechos da BR-364 ficaram alagados impedindo o tráfego de caminhões e carretas com combustível com destino ao Acre. Mais ainda, moradores de Jacy Paraná interditaram a BR como protesto contra as Usinas do Rio Madeira, responsáveis pelos impactos sociais e ambientais na região.
Mais adiante, no trecho 871 km da rodovia federal que já se encontra parcialmente intransitável devido ao grande fluxo de água vinda do Rio Madeira. A água do rio está cobrindo uma parte da rodovia que ligação terrestre do estado do Acre com o resto do Brasil.
O trânsito no perímetro está fluindo de forma lenta, porém com riscos de deslizamentos ou até mesmo do asfalto ceder, de acordo com informações colhidas junto a assessoria de imprensa do Corpo de Bombeiros de Rondônia.
Nas cidades de Guajará Mirim, Nova Mamoré estão ilhadas devido à inundação causada em vários pontos da rodovia. O trecho que se encontra fechado é ponto de acesso para a Bolívia. O governo do estado de Rondônia decretou estado de emergência.
A travessia do Abunã também é feita com dificuldade. Cerca de 400 metros da estrada já foi tomado pela água. Com o nível cada vez mais alto, o estacionamento da balsa às margens do rio está cada vez mais difícil. “A polícia rodoviária federal recomenda pegar a estrada se realmente for necessário. Por enquanto está passando, mas pode parar a qualquer hora”, enfatizou o inspetor Enzio.
Ainda segundo o inspetor, em alguns pontos, a água já alcançou o acostamento da pista. Caso a situação persista, A rodovia pode ser fechada a qualquer instante pela PRF.
Combustível
Um possível colapso no abastecimento de combustível forçou os acreanos a encher os tanques dos automóveis e até barris como prevenção de um possível falta de gasolina. Por exemplo, por volta dás 18 horas dessa segunda-feira, no posto Equador que fica localizado na Avenida Cear, uma longa firma se formou. Alguns motoristas que tentavam furar a fila iniciaram bate boca.
Abastecimento de asfalto

A cheia do Rio Madeira, em Rondônia, ameaça o serviços de asfaltamento e manutenção viária em Rio Branco. Às 17h30 desta segunda-feira, 17, o nível do rio alcançou 17,66 metros e encobriu parte da BR 364, a via de acesso rodoviário do Acre aos centros de aquisição  de CAP (cimento asfático betuminoso), matéria-prima das operações tapa-buraco e asfaltamento de ruas.  “Podemos ter problemas na execução desses serviços”, alertou o prefeito Marcus Alexandre.
De acordo com a Empresa Municipal de Urbanização de Rio Branco (EMURB) o abastecimento de CAP está irregular desde o início deste mês de fevereiro. A EMURB tem 700 toneladas de CAP para serem entregues e o estoque da usina da empresa só é suficiente para os serviços de até quarta-feira, 19, já que o consumo diário é de cerca de 10 toneladas.

A EMURB está tentando trazer o asfalto de Betim, em Minas Gerais, já que o CAP adquirido em Manaus (AM) não está sendo entregue porque o porto de Porto Velho está com suas operações prejudicadas pela cheia do Madeira.
Energia Elétrica
O problema de abastecimento de combustível também ameaça a distribuição de energia da Termo Norte faz para Rondônia, Acre e Mato Grosso. É o que informa o Portal Amazônia. O coronel Caetano disse que já tem um planejamento caso isso aconteça. ''Vamos avisar o ministro de Minas e Energia para autorizar a gente a fazer uma operação simples que faz com que a energia da Termo Norte seja complementada com a energia gerada pelas usinas de Jirau e Santo Antônio'', afirma.

FONTE.Oriobranco.net

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