Em assembleia geral realizada na manhã desta quinta-feira (20) professores rede pública estadual e municipal deliberaram por greve geral após rejeitarem a contraproposta enviada pelo governo do Estado, que afirmou que qualquer negociação salarial só acontecerá em 2014.
Entre as reivindicações a categoria pedia a reformulação do Plano de Carreira, Cargos e Remuneração (PCCR), que seria o reenquadramento dos profissionais do período de 1999 a 2013; Criação da carreira e do piso salarial para os servidores que estão cursando inseridos no programa Pró-funcionário; Isonomia salarial e concurso público para professores e funcionários do Estado.
“O sentimento é de decepção, a prefeitura vem tratando a categoria com descaso”, disse a presidente do Sindicato dos Professores Licenciados (Sinplac), Alcilene Gurgel.
De acordo com João Sandim, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac), representantes do sindicatos e equipe de governo se reuniram por cinco oportunidades, mas não houve avanço nas negociações.
“Infelizmente o governo estadual não deixou outra alternativa a categoria senão deliberar greve geral, foram cinco encontros com a equipe de governo que não avançaram sobre os principais pontos de reivindicação”, declarou Sandim.
Os pontos principais a que se refere o sindicalista são o reajuste salarial e o reenquadramento dos funcionários de escola e professores efetivos.
“Nenhuma proposta referente a aumento salarial será atendida pelo Governo esse ano, qualquer conversa dessa natureza somente para 2014, e isso deixou a categoria descontente, por isso a greve”, justificou o sindicalista.
A paralisação é por tempo indeterminado e terá inicio já na próxima terça-feira (25).
Professores não aceitaram a contraproposta da equipe de governo e acenaram positivamente para uma greve por tempo indeterminado a partir de terça-feira.
Fonte.AC24Horas
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