Jairo Carioca, de Rio Branco
O poeta, jornalista e analista político Antônio Alves, o Toinho, disse no programa Gazeta Entrevista exibido ontem à noite (26) que o senador Jorge Viana “sabe o tamanho do buraco que a canoa tá”, ao analisar os últimos acontecimentos políticos no Brasil e no Acre.
“O Jorge Viana guarda algum resquício de lucidez, não posso dizer que ele está totalmente lúcido porque ele tá no centro desses principais acontecimentos”, comentou.
O elogio ao senador foi com relação à sua postura ao se posicionar contra no Senado ao projeto que restringe o tempo de TV e os repasses do Fundo Partidário para novas siglas – em defesa da REDE – de Marina Silva. “Ele viu que proibir ou restringir a existência de novos partidos é um exagero, um absurdo e jogou isso no momento certo”, acrescentou.
A critica foi a postura do senador Jorge Viana no enfrentamento ao ministro Joaquim Barbosa. Para o jornalista, Jorge Viana poderia ter evitado o confronto. Na mesma linha, Toinho Alves criticou o irmão de Jorge Viana, o governador Sebastião Viana com relação a operação G-7 desencadeada pela Policia Federal.
“O governador poderia criticar as desembargadoras com relação a um possível exagero, o alongamento das prisões conforme a lei, mas nunca ter comprado essa briga. O governo e o PT compraram pra si essa briga”, analisou.
Perguntado por que Marina Silva não se posicionou com relação ao G-7, Toinho disse que a imprensa nunca recorreu à ex-senadora. O coordenador da REDE no Acre, disse que Marina pode sim dar sua opinião com relação ao escândalo, “mas baseada em uma análise isenta
e sem entrar nesse jogo de acusação e de ofensas pessoais”, garantiu.
e sem entrar nesse jogo de acusação e de ofensas pessoais”, garantiu.
O jornalista aproveitou para fazer duras críticas a imprensa do Acre, afirmando que com relação à cobertura do G-7 “a imprensa fala muito abobrinha”. Quando Alan Rick disse que levantou muitos questionamentos no programa, Toinho complementou que alguns blogs e sites abordaram os assuntos, mas sem o aprofundamento nos exageros do governo, do judiciário, na crise das instituições.
Sobrou até para a oposição. Ao analisar se os partidos políticos têm condições de compreender a insatisfação genérica vinda das ruas ou capitalizá-las, Toinho disse que o PT no Acre só perde a eleição para ele mesmo. “Nós temos uma oposição muito desorganizada, incompetente, sem projeto político”, opinou.
FONTE.ac24horas.com
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