domingo, 29 de setembro de 2013

No Acre, mais de 300 celulares foram apreendidos em presídios este ano

Mais de 180 apreensões de droga também foram registradas nas unidades.
Revistas nas celas foram intensificadas pela direção dos presídios.

Fuga presídio de Rio Branco (Foto: Veriana Ribeiro / G1)
O Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC), fez um balanço em relação a drogas e celulares apreendidos nos presídios do estado no período entre janeiro e setembro deste ano. Calcula-se 182 apreensões de drogas e 302 celulares dentro das celas das unidades penitenciárias
O gerente de inteligência e segurança do Iapen-AC, Helder Ribeiro Luz, explica que ações de planejamento foram discutidas para que pudessem coibir a entrada de objetos ilícitos e celulares. As ações são realizadas em parceria com a Polícia Militar e a Polícia Civil do estado."É feito um planejamento em cada unidade e são definidos os dias, horários e locais onde serão feitas as revistas", explica.
A revista é feita de forma minuciosa, segundo o diretor presidente do Iapen Dirceu Augusto, porém ele acredita que a entrada dessas drogas e celulares estão relacionadas às visitas e métodos que dificultam a coibição da entrada desses entorpecentes e telefones.
"As mulheres, por exemplo, ao entrarem no presídio passam por uma revista minuciosa, mas existem algumas coisas que dificultam. A droga não é detectada por aparelho eletrônico, se colocar a droga em uma criança complica totalmente", explicou
Diretor do Iapen, Dirceu Augusto, nega que preso tenha sido espancado por agentes (Foto: Reprodução/TV Acre)
De acordo com o diretor, toda semana um pavilhão é escolhido para ser revistado completamente. "Se colocarmos um Raio-X funcionando ali, não muda muita coisa, porque a droga, como a maconha, pode ser espalhada em objetos diversos e é difícil detectá-la.Tem que pegar é no olho", diz.
Há 15 dias as operações foram intensificadas nas unidades. Outra medida adotada pela direção é a de suspender a carteira de visita da mulher que for pega entrando com droga no presídio."O impacto de não poder mais visitar, é muito forte. A partir de agora, vamos suspender as carteiras e aí deixa ela se virar com a justiça para saber se pode voltar ou não", finaliza.
FONTE.G1

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