Sônia Moura chegou ao Fórum de Contagem para acompanhar o júri.
O goleiro Bruno e mais quatro réus começam a ser julgados hoje.
"Eu confio na Justiça, na condenação de todos os réus. Eu quero os restos mortais da minha filha", disse Sônia de Fátima Moura, mãe de Eliza Samudio, na chegada ao Fórum de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, na manhã desta segunda-feira (19).
(A partir de segunda, dia 19, acompanhe no G1 a cobertura completa do julgamento do caso Eliza Samudio, com equipe de jornalistas trazendo as últimas informações, em tempo real, de dentro e de fora do Fórum de Contagem, em Minas Gerais. Conheça os réus, entenda o júri popular, relembre os momentos marcantes e acesse reportagens, fotos e infográfico sobre o crime envolvendo o goleiro Bruno.)
Ela vai acompanhar o júri popular do goleiro Bruno e de mais quatro réus - Luiz Henrique Ferreira Romão - o Macarrão; Marcos Aparecido dos Santos, o Bola; Dayanne Rodrigues, ex-mulher do atleta; e Fernanda Gomes de Castro; ex-amante de Bruno. Sete jurados vão decidir o destino dos réus acusados de cárcere privado e da morte de Eliza, ex-amante do jogador. O caso ocorreu em 2010. O júri é presidido pela juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues.
Ingrid Oliveira, noiva do goleiro Bruno, já havia chegado ao fórum, às 9h. O aparato policial é forte, e o público começou a chegar às 8h.
Cerca de 50 pessoas estão reunidas na entrada, incluindo familiares do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, um dos acusados do crime. Eles carregavam uma faixa com frases como: "Marcos, sentimos sua falta" e "acreditamos na sua inocência".
Os réus serão julgados por um grupo de sete pessoas, formado por cidadãos maiores de 18 anos residentes em Contagem (MG), sem antecedente criminal ou parentesco com os acusados. Eles são sorteados um a um ao início da sessão entre 25 pessoas previamente escaladas. A juíza Marixa pediu também que suplentes estejam à disposição.
A defesa de cada réu, e em seguida a acusação, podem recusar três jurados sem justificativa na medida em que vão sendo sorteados, até formar o Conselho de Sentença. Os sete jurados ficam confinados até o final do julgamento e não podem conversar entre si sobre o caso. A acomodação e alimentação são custeadas pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais, que prevê um gasto de R$ 35 mil com o júri.
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