O desembargador Francisco Djalma da Silva criticou a atuação do Ministério Público, segundo informou o site A Gazeta.Net. “Existem outros crimes bárbaros na cidade, e não se vê a atuação forte do Ministério Público”, alfinetou o desembargador em declaração ao repórter Adaílson Oliveira.
A afirmação rebate as denúncias feitas pelo procurador de Justiça do Ministério Público do Acre, Sammy Barbosa, em relação ao pedido de liminar em habeas corpus em favor dos pecuaristas Assuero Doca Veronez e Adálio Cordeiro. Para o MP, houve irregularidades no processo que concedeu liberdade aos pecuaristas envolvidos na exploração sexual de adolescentes registrada na Operação Delivery.
Na terça, a procuradora-geral do Ministério Público do Acre, Patrícia Rêgo, acionou o Conselho Nacional de Justiça por meio de uma “reclamação disciplinar” contestando a postura do desembargador Francisco Djalma e da direção judiciária do Tribunal de Justiça.
Segundo informa o site A Gazeta.Net, o desembargador estava “abatido”. Ainda de acordo com o site, o desembargador afirmou que “tudo não passa de perseguição”. Segundo o site, o desembargador afirmou ainda que todas decisões “tiveram como foco a lei e, por isso, não aceita as denúncias”.
O texto diz ainda que o desembargador “vai tomar providências contra as acusações do Ministério Público”, mas não há detalhamento sobre quais “providências” seriam essas.
A Gazeta procurou o desembargador ontem à tarde na sede do Tribunal de Justiça. Ele havia saído da sessão do pleno encerrada por volta das duas da tarde. A assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça afirmou que novo contato seria feito com o desembargador para um novo pedido de entrevista.FORTE..agazetadoacre.com
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