O deputado José Luis Tchê (PDT) usou a tribuna nesta quinta-feira, 9, para afirmar que alguns jornais estão mudando o foco da discussão em torno das denúncias de que o Governo realizou escuta nos telefones institucionais utilizados pelos seus secretários e assessores. “Foi dito pelo próprio governador em entrevista para um jornal que todos os telefones institucionais tiveram conversas gravadas para evitar problemas com a legislação eleitoral. Na terça-feira eu usei esta tribuna para fazer a denúncia e pedir na condição de deputado estadual que o governador diga se tem autorização judicial para fazer escutas. Minha secretaria foi levada pela Polícia Civil na manhã de domingo para prestar esclarecimento sob pretexto que meu gabinete seria a origem de informações sobre grampos”, afirmou Tchê.
O deputado disse que se pronunciava com a certeza de quem esteve ao lado do governo por dez anos e mudou de lado por convicção e porque suas relações não eram boas inclusive dentro do partido. “Posso vir aqui todos os dias e dizer sem me esconder. O que precisamos é saber quem está falando a verdade”, afirmou.
De acordo com Tchê, as versões estão muito distorcidas, tanto que ele procurou o líder do governo, deputado Moisés Diniz (PCdoB) para sugerir que ele dialogue com o governador Tião Viana, pois acha que ele está recebendo informações de algum “aloprado”.
De acordo com Tchê, as versões estão muito distorcidas, tanto que ele procurou o líder do governo, deputado Moisés Diniz (PCdoB) para sugerir que ele dialogue com o governador Tião Viana, pois acha que ele está recebendo informações de algum “aloprado”.
“O que esta havendo? A verdade está com a oposição ou com o governo? Quem está mentindo? Vamos fazer a CPI do Grampo, pois esta sociedade vive com medo, ninguém quer mais falar ao telefone. Vamos mostrar para a sociedade quem está com a razão. Vivemos um momento de política, de eleições e o povo quer mudança. Começou o desespero”, concluiu.
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