Cerca de 70 indígenas das etnias Kaxinauá e Shanenawa do município de Feijó, na região central do Acre, viajaram 268 quilômetros em um caminhão, até à sede do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) do Alto Juruá, em Cruzeiro do Sul, segunda maior cidade do estado. Eles cobraram providências sobre a situação de abandono, que afirmam estarem enfrentando no atendimento de saúde.
A Polícia Federal intermediou as negociações e os índios seguiram para o auditório do Ministério Público, onde aconteceu uma reunião com várias autoridades, entre elas, o chefe do DSEI, Erik Daniel e um representante da Funai.
De acordo com os indígenas, a situação precária no atendimento obrigou o fechamento do polo de saúde indígena de Feijó. Entre as reivindicações, eles pedem a urgente reforma, ampliação e aparelhamento do polo base, contratação de profissionais da área administrativa, segurança, barqueiros, agentes de saúde e médico. Os índios também exigem aquisição de viaturas, medicamentos, barcos e todas as condições logísticas para a realização do trabalho dos agentes de saúde.
Depois de uma reunião que durou mais de duas horas, Erik Daniel chefe do DSEI disse aos indígenas que está na função há dois meses e o objetivo é atender as reivindicações, mas os trâmites burocráticos estão tornando mais lento o processo. Indígenas e os representantes das instituições chegaram a um acordo. Diante do que foi pactuado, eles decidiram retornar ao município para aguardar a execução das ações assegurad
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