segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Potencial candidato à reeleição, Sebastião Viana deverá aumentar gastos com publicidade, diz O Estadão

Potencial candidato à reeleição, Sebastião Viana deverá aumentar gastos com publicidade, diz O Estadão

Reportagem dos jornalistas Bruno Boghossian e Julian Duailibi, do jornal o Estadão, afirma que o petista Sebastião Viana figura entre os governadores que prevê aumento de gastos com propaganda este ano.
Doze estados foram listados pelo jornal o Estadão. Além de Sebastião Viana, do Acre, os tucanos Geraldo Alckmin (SP), Marconi Perillo (GO) e Simão Jatene (PA) e o petista Tarso Genro (RS),além de Camilo Capiberibe (AP), do PSB, e Raimundo Colombo (SC), do PSD, todos são potenciais candidatos à reeleição e devem “vitaminar” o orçamento de mídia.
Ainda de acordo informações do Estadão, em média, o gasto dessas administrações com divulgação das gestões deve crescer 37,35%.
O aumento real previsto pelas assembleias de 12 dos 23 estados pesquisados pela reportagem será de R$ 750 milhões somente para propaganda. Em 2011, os valores pagos por esses estados, atualizados pela inflação, eram de R$ 180 milhões.
O levantamento abrange os gastos da administração direta.
Volume de recursos no Acre
Na proposta orçamentária enviada à Assembleia Legislativa do Acre para 2013, o governo anunciou gastos de R$ 14,4 milhões somente com divulgação.
No primeiro mês deste ano, embora o governador Sebastião Viana tenha assumido que o Estado foi afetado pela crise financeira internacional, a Companhia de Selva, empresa contratada para fazer a publicidade oficial, recebeu mais de meio milhão de reais, o equivalente a R$ 599.437,69, em único repasse feito através da Secretaria de Comunicação do Acre no dia 30 de janeiro.
A Companhia de Selva no Acre é ligada aos marqueteiros que criaram as campanhas eleitorais de Jorge Viana, Binho Marques e agora, do atual governador Sebastião Viana.
O que diz a legislação:
A Constituição diz que a publicidade dos atos do poder público é um dos princípios da administração, mas veda o uso da propaganda como promoção pessoal. A legislação eleitoral também impõe restrições à publicidade institucional no ano de eleição, entre as quais autorizar a propaganda nos três meses anteriores à disputa.
FORTE.ac24horas.com

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