terça-feira, 2 de junho de 2015

Agentes socioeducadores invadem Aleac


A sessão ordinária desta terça-feira (2), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) foi ,arcada por tumulto e empurra-empurra entre os seguranças da Casa e os agentes socioeducativos que tentaram forçar a entrada no Salão Azul do legislativo estadual. Aos gritos, o presidente do Sindicato dos Agentes Socioeducativos, Betho Calixto, cobrou o líder do governo, Daniel Zen, os encaminhamentos acordados em reuniões com os deputados estaduais.
Os agentes socioeducativos cobram as visitas que uma comissão mista de deputados que integram as comissões de Direitos Humanos, Segurança e Serviço Público da Aleac, ficaram de fazer para vai fiscalizar uma série de denúncias sobre supostas irregularidades nos centros socioeducativos do Estado. As visitas foram agendas durante uma reunião. A comissão será presidida pelo deputado Lourival Marques (PT) e a vice é a deputada Eliane Sinhasique (PMDB).
Segundo denúncias do presidente do Sintase, Betho Calixto, o Instituto Socioeducativo do Acre (ISE/AC), estaria á beira de um colapso, com déficit de agentes socioeducativos, problemas sérios de infraestrutura e falta de equipamentos. Os agentes reivindicam também propostas acordadas com a categoria e não cumpridas pelo governo do Acre, como a realização de cum concurso público para suprir o déficit de agente nas unidades do ISE.
O clima esquentou entre os manifestante e os seguranças da Aleac, quando os agentes sócio educativos tentaram passar sem autorização, pelo corredor que dá acesso ao Salão Azul e o plenário da Casa. Houve empurra-empurra entre o presidente do Sintase, Betho Calixto e seguranças. A situação foi contornada após o presidente Ney Amorim (PT) pactuar que os socioeducativos seriam recebidos numa das salas de reuniões pela comissão mista de deputados estaduais.
“Não temos mais condições para trabalhar. O quadro de agentes socioeducativos é composto de 60 agentes provisórios e 180 agentes efetivos, totalizando 220 servidores. Para cumprir os padrões Sinase, seriam necessários 328 profissionais. Não estamos recebendo diárias nas unidades de Sena e Feijó, corremos risco de morte durante o transporte dos jovens infratores, dada a ausência de policiamento em conjunto”, diz Betho Calixto.
No dia 05 de maio, os deputados que integram a comissão mista ficaram de programar as visitas e ouvir o diretor-presidente do ISE, para colher os depoimentos de agentes socioeducativos. Um grupo de trabalho seria formado para elaborar um relatório situacional das unidades. O documento seria encaminhado ao governo do Acre, além de instituições de direitos humanos, mas até o momento nenhuma reunião ou audiência foram realizadas.
FONTE.http://www.ac24horas.com

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