sábado, 5 de abril de 2014

Acreanas protestam seminuas no centro de Rio Branco e causam polêmica nas redes sociais

estuprada
Uma cena inusitada teve como palco a avenida Getúlio Vargas, no centro de Rio Branco, onde duas jovens fizeram um protesto contra a violência à mulher, que tem feito vítimas em todo o Brasil.
As duas adolescentes, que são acreanas, apareceram despidas da cintura para cima, em público, na manhã desta sexta-feira (4), exibindo cartazes com os dizeres: "Eu não mereço ser estuprada" e "Nós merecemos ser respeitadas".
protesto-seminuas2
O protesto, que também está sendo feito via redes sociais, conta com a participação de diversas personalidades como cantoras e atrizes brasileiras.
Apesar da causa ser politicamente correta, a atitude das jovens vem recebendo críticas por parte de muitos internautas, nas redes sociais acreanas. Um deles postou: "meio difícil ser respeitada andando seminua na rua".
No entanto, houve quem contestasse o repúdio manifestado através de diversos posts, questionando o comportamento padrão dos brasileiros.
Um internauta disse que "brasileiro é muito hipócrita mesmo; no Carnaval, as mulheres mostram os seios e são taxadas como gostosas, 'rainhas do samba'. Agora, em protesto, por talvez uma boa causa, é falta de respeito, ridículo e engraçado".
Errata: Ipea diz que são 26% e não 65% os que apoiam ataques a mulheres
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) informou nesta sexta-feira (4) que errou ao divulgar na semana passada pesquisa segundo a qual 65,1% dos brasileiros concordam inteiramente ou parcialmente com a frase "Mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas". De acordo com o instituto, o percentual correto é 26%.
O diretor de Estudos e Políticas Sociais do Ipea, Rafael Guerreiro Osório, pediu exoneração assim que o erro foi constatado, informou o instituto.
A pesquisa, intitulada "Tolerância social à violência contra as mulheres", teve ampla repercussão. A presidente Dilma Rousseff chegou a comentar por meio do microblog Twitter. Com base nos dados da pesquisa, ela disse que o país tem "muito o que avançar no combate à violência contra a mulher".
FONTE.contilnetnoticias

Nenhum comentário:

Postar um comentário