Pela PEC, eles receberão indenização de R$ 25 mil. Os dependentes de "soldados da borracha" que já morreram também serão beneficiados com R$ 25 mil, rateados entre os pensionistas conforme a parte que couber a cada um.
Além da indenização, que será paga em uma parcela única, a pensão mensal vitalícia paga aos ex-seringueiros e familiares será reajustada de R$ R$1.356 a R$ 1.500. De acordo com a deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC), relatora da proposta na comissão especial criada para analisar o tema, existem cerca de 6 mil soldados da borracha vivos, a maioria no Acre.
O papel dos seringueiros foi importante no conflito, pois as tropas japonesas, ao invadir a Malásia, cortaram o fornecimento de borracha para os Estados Unidos. O material era necessário para a produção de armas de guerra.
Com isso, Brasil e EUA, que eram aliados na 2ª Guerra, assinaram acordo segundo o qual o governo norte-americano faria investimentos na produção de borracha amazônica e, em contrapartida, o governo brasileiro encaminharia a mão-de-obra necessária. Parte da produção seria exportada aos Estados Unidos para produção bélica.
A partir deste acordo, milhares de pessoas de várias regiões do Brasil, sobretudo do Nordeste, foram contratadas para trabalhar nos seringais da Amazônia. Jovens foram, inclusive, recrutados para atividade, sem possibilidade de rejeitar o trabalho.
De acordo com a deputada Perpétua Almeida, estudos mostram que cerca de 30 mil seringueiros morreram em decorrência de doenças como a malária, condições ruins de alimentação e assassinatos cometidos pelos donos dos seringais.
FONTE.G1
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