No primeiro momento, a fiscalização eletrônica funcionará de forma educativa e os motoristas que forem flagrados infringindo as normas de trânsito serão apenas notificados, como forma de advertência. Após 30 dias, caso o condutor desrespeite a fiscalização, será multado.
A fiscalização eletrônica, que há quase 1 ano não estava sendo utilizada, divide opiniões e gerou muita polêmica entre a população rio-branquense. Muitos são a favor. Já outros são contra a implantação dos radares. Para o mototaxista Francisco Luiz, a baixa velocidade nas vias irá atrapalhar o fluxo do trânsito. “Acho justo que tenha os radares, mas andarmos em uma velocidade de 40 ou 50 Km/h é muito ruim. Isso vai causar transtornos. Em outros estados que conheci a velocidade permitida nas vias é bem maior. Se eu for reduzir a esta velocidade, é até perigoso. Uma pessoa pode vir e bater na minha moto”.
O desempregado Francimar Silva mostrou revolta ao retorno dos radares. “Não gostei. Considero isso como um meio de trazer dinheiro para o governo. Isso é uma fraude. É apenas uma arrecadação a mais”.
Aline Queline, professora, disse que somente os radares não serão necessários para que os índices de acidente dimi-nuam. “Concordo com a implantação dos equipamentos. Reduz muitos acidentes, mas isso não é o suficiente. É uma forma de conscientização, porém depende das pessoas. Elas precisam querer se conscientizar. Uma forma de punição como esta inibe mais o condutor”.
Trabalhando nas ruas há 18 anos, o taxista Francisco Amaral acredita que existam outros meios melhores do que a fiscalização eletrônica. “Estes radares são apenas uma desculpa para a arrecadação de dinheiro. Se eles implantassem lombadas seria bem melhor. Os radares não servem para nada, desde que tiraram não aconteceram muitos acidentes. Trabalho na noite e vejo. Isso é só uma desculpa”. FORTE.agazetadoacre
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