A balsa do grupo AS Cameli, alugada pelo governo do Acre para fazer a travessia do Rio Juruá entre o porto do município de Rodrigues Alves e a variante na BR-364, em Cruzeiro do Sul, está quebrada há quatro dias. A denúncia é do vereador eleito de Rodrigues Alves, Josué Dourado (PT).
Sem a balsa, os motoristas são obrigados a pagar R$ 5 pela travessia em embarcações de madeira de menor porte, que transportam apenas veículos leves.
“O governo do estado fez a licitação e paga pelo serviço. A responsabilidade é da empresa de dar a manutenção. Pela falta da balsa, os caminhões percorrem 45 quilômetros pela estrada até Cruzeiro do Sul. Com essa balsa o percurso é só de 11 quilômetros pela variante. Já se vão quatro dias, sem a balsa. E o pior é que o rio Juruá está cheio e há o risco de acidentes”, reclama o petista.
O vereador reclama ainda que o Porto de Rodrigues Alves nesta época chuvosa não oferece condições tráfego. “Há casos de atoleiros no porto. A única forma de mudar isso é asfaltando o porto de Rodrigues Alves”, diz o vereador.
O vereador cobra ainda a volta da balsa coronel Deodato, que foi retirada do local de travessia por estar com o motor quebrado.
No mês de julho deste ano, depois de um protesto dos moradores de Rodrigues Alves pedindo o retorno da balsa Deodato, o governador Sebastião Viana prometeu que em 30 dias a embarcação seria consertada, mas ficou só na promessa. Agora, para ter direito ao acesso de ir e vir pelo Rio, os moradores do município precisam pagar.
FORTE.ac24horas.com
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