Um avião da Gol Linhas Aéreas, que decolou de Rio Branco com destino a Porto Velho, no último domingo (20), teve seguir direto para Manaus. O motivo seria um problema do motor da aeronave.
Passageiros do voo 1938 viveram momentos de pânico por mais de duas horas. A previsão de chegada na capital de Rondônia era 16: 20 h, o que não aconteceu.
Um passageiro que estava a bordo e deveria desembarcar em Porto Velho relatou à reportagem o que aconteceu logo que saíram de Rio Branco. Ele pediu para não ter o nome publicado, mas confirmou que os tripulantes revelaram que o avião apresentava problemas.
“Depois de uns quinze minutos que decolamos de Rio Branco, o avião começou a balançar, mas era uma turbulência muito forte. Aí as luzes internas se apagaram e a comissária disse que a gente não iria pousar em Porto Velho”, comenta.
Ele diz ainda que, os demais passageiros pediram informações, mas os comissários teriam dito que se tratava apenas de problemas climáticos.
“Os passageiros começaram então a perguntar o que estava acontecendo e eles apenas disseram que era por causa de problemas climáticos. Até chegar em Manaus foi um sufoco. Teve gente que quase desmaiou. Quem tava no comando do avião era uma mulher, uma comandante, e a voz dela quando informava alguma coisa pra gente me parecia está nervosa”, revela.
Em Manaus, a Gol ordenou que todos os passageiros desembarcassem e a aeronave foi imediatamente enviada para a manutenção. Quarenta e dois passageiros iriam desembarcar em Porto Velho, mas a empresa conseguiu apenas metade das vagas em um voo de outra companhia.
O passageiro ainda informou que ele e outras vinte pessoas conseguiram chegar a Porto Velho no final da noite de domingo, porém um outro grupo ficou na capital do Amazonas.
“Até agora eu não sei o que de fato aconteceu, mas posso dizer que aquele avião não estava 100%”, disse ele que ainda teve a bagagem retida em Manaus.
A Infraero confirmou que o avião de fato não fez escala em Porto Velho, como previsto. A reportagem tentou por diversas vezes contato com o gerente regional da Gol em Rondônia, Diogo Silva, mas ele não atendeu as ligações.
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