baixo salário e a falta de estrutura na Defensoria Pública do Estado do Acre são as principais reclamações do defensores. A partir de segunda-feira (10) a categora vai suspender o atendimento ao público nos 22 municípios do estado. O atendimento deve voltar ao normal apenas no dia 17.
Devido às condições de trabalho, dois municípios do interior, Cruzeiro do Sul e Feijó, já perderam dois defensores nos últimos meses. Dos quatro defensores nomeados para atender Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima,Rodrigues Alves, Porto Walter e Marechal Thaumaturgo, um passou em um concurso público em Rondônia e pretende deixar o estado.
No município de Feijó a cena se repete. A única defensora da instituição pediu exoneração do cargo por contra o baixo salário e a falta de estrutura para desenvolver o trabalho.
Segundo os defensores Bruno Vigato e Dianslei Santana, da comarca de Cruzeiro do Sul, a grande maioria dos profissionais está estudando para outros concursos e se não houver por parte do governo, melhoria na instituição, a situação pode ficar pior no interior do estado.
Eles informaram ainda que dos 12 candidatos nomeados para o cargo de defensor, três desistiram para seguir estudando para outros concursos.
De acordo com a Associação dos Defensores Públicos do Acre ( Adpacre), durante a semana de paralisação serão realizados apenas atendimentos em caráter de urgência, tais como: audiências que envolvam réus presos, menores infratores em situação de internação, habeas corpus, relaxamento de prisão, liberdade provisória, relaxamento de prisão preventiva, medidas cautelares e impetração de mandados de segurança.
FONTE.G1
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