domingo, 12 de janeiro de 2014

Ainda este mês, 370 presos vão usar tornozeleiras eletrônicas na capital

Detenta utiliza tornozeleira eletrônica em São Paulo (Foto: Daigo Oliva/G1)
Cerca 370 presos da Unidade de Regime Fechado 4, popularmente conhecida como 'Papudinha', que são do regime semiaberto, vão deixar a unidade prisional e passar a usar as tornozeleiras eletrônicas de monitoramento. De acordo com o diretor-presidente do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC), Dirceu Augusto da Silva, os locais que o socioeducando for frequentar precisam ser cadastrado antecipadamente.

"A diferença do preso monitorado para o não monitorado, é que ele não precisa retornar para o presídio no final do dia, ele retorna para casa. Ele vai ter uma audiência com a juíza, para informar onde mora, onde trabalha e qual roteiro usa para ir ao trabalho", afirma.
O diretor explica que o trajeto será monitorado por uma sala de controle, e que qualquer atividade suspeita pode gerar consequências para o detento. "A partir do momento que insere esses dados, o satélite configura o trajeto. Na sala de controle, quando ele sair deste roteiro, será sinalizado e entraremos em contato com o preso, dependendo do caso ele pode até perder o beneficio", diz Silva.
De acordo com o Iapen, 140 socioeducandos já usam as tornozeleiras eletrônicas em Rio Branco. A previsão é que este número aumente até o final de janeiro. Para Dirceu, o uso deste equipamento é vantajoso para o sistema penitenciário. "O custo dele dentro da prisão é muito mais alto, mas outra vantagem é a ressocialização. Ele tem convívio direto com a família no dia a dia", ressalta o diretor.
FONTE.G1.AC

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