domingo, 2 de junho de 2013

Falta de oxigênio em avião pode ter causado a morte da filha de 06 meses em Feijó

A doméstica Iolanda Melo Dimas, 31 anos, 05 filhos, moradora na Rua Jarina, Bairro Zenaide Paiva, acusa o hospital de Feijó de negligência pela morte da filha de 06 meses de nascido.
Segundo ela, sua filha adoeceu semana passada com muita febre e uma gripe forte. Preocupada, a mãe desesperada por várias vezes procurou os postos de saúde, mas, os médicos só passavam AMOXICILINA. Mas esse remédio de nada servia. Pois sua filha só piorava. Mas ninguém trocava a medicação.
Domingo, 26, como sua filha não tinha nem uma melhora, ela resolveu telefonar para o hospital e pedir socorro. Mesmo, desesperada e chorando muito, pedindo que a ambulância fosse buscar sua filha, a pessoa que atendeu o telefone do hospital disse que não dava para ir porque não tinha como atender, pois, já tinha sete pessoas na frente.
O dia foi se passando, a criança só piorava, ás 04h00 da tarde, vendo que a filha iria morrer, a mãe voltou a ligar para o hospital. Dessa vez foi atendida, a ambulância foi buscá-las.
Quando chegaram no hospital, a médica plantonista disse que a menina estava só com febre e que, não corria nem um risco de vida e que a mão poderia ir pra casa com sua filha. Assim ela fez. só que a febre da filha não baixava. estava beirando aos 40 graus. A família passou a noite em claro vendo a hora perder a filha.
Sem ver nem uma melhora na filha, na segunda-feira, 27, sedo ela voltou ao hospital. Lá, a médica de plantão receitou remédio para febre e aplicação de soro na fragilizada criança.
O resto da noite de segunda e todo dia de terça-feira, 28, nem um médico visitou a criança para saber de seu estado de saúde. Somente às 09h00 de quarta-feira, foi que a médica de plantão apareceu para fazer a visita para a criança que já estava entre a vida e a morte.
Vendo que sua filha iria morrer se continuasse em Feijó, a mãe desesperada, como última tentativa de salvar a filha,  pediu que a mandassem para Rio Branco. Assim foi feito. Só que de maneira errada. À tarde, em um avião de vôos normal que voava de Rio Branco para Tarauacá com conexão em Feijó. Embarcaram a mãe com a criança sem condições Adequadas para um caso de emergência.
O voo seguiu para Tarauacá onde a aeronave passou 40 minutos em solo. Em todo esse trajeto, tentaram aplicar o oxigênio na criança, mas descobriram que não tinha o suficiente para manter a criança com vida.
Depois de 40 minutos o avião voltou para Feijó, um desesperado enfermeiro conhecido por Nilson, vendo que a criança estava morrendo por falta de oxigênio ainda tentou salvar a criança fazendo respiração boca a boca até chegarem a Feijó.
Quando a avião aterrissou, pegaram a criança às pressas, montaram em uma moto e correram para o hospital. Mas já foi tarde demais. A criança morreu. Agora a mãe vai entrar na justiça acusando o hospital de negligência. Com um agravante muito sério. O piloto teria dito que todos do hospital sabiam que o avião não iria para Rio Branco, seu destino era somente Tarauacá e só voltaria no dia seguinte.  

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