Os médicos da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do 2º Distrito estão passando fome e estão sendo impedidos de almoçar durante o plantão do Carnaval. O motivo é que o existiria uma espécie de controle por parte da direção que estaria oferecendo um tipo de vale-alimentação, e os profissionais que perderem o ticket deixam de comer.
Segundo uma das médicas constrangidas, houve uma redução da quantidade de comida oferecida e a pessoa precisam levar o talher de casa.
“Eles alegaram que estão oferecendo ticket para não oferecer comida a estagiários, assim, temos que guardar um pedaço de papel [o vale-alimentação], que, se a gente perder, não come. Isso aconteceu comigo neste domingo e aconteceu com uma técnica de enfermagem outro dia”, denunciou a médica que não quis ser identificada.
Segundo o presidente em exercício do Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC), Guilherme Pulici, esse tipo de limitação e controle causa estresse em toda a equipe precisa atender a população.
“É um tratamento desumano e demonstra a falta de competência da direção em garantir os direitos mínimos do trabalhador. Eles se alimentam no refeitório da UPA, todos se conhecem e este controle serve apenas como uma forma de assédio moral”, relatou o sindicalista.
Além dos problemas com a alimentação, o Sindmed-AC recebeu também relatos da falta de estrutura, da falta de segurança e da falta de dignidade no repouso.
“Todas as reclamações serão encaminhadas ao Ministério Público. Vamos cobrar novamente do governo as melhorias que deveriam ter sido implementadas”, detalhou Guilherme Pulici.
O presidente interino do Sintesac, João Batista disse que tomará providências sobre o caso que está afetando todos os profissionais da saúde.
FONTE.AC24horas.com
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