domingo, 26 de outubro de 2014
Após 20 anos, Acre escolherá governador em 2º turno das eleições
Com a disputa entre Marcio Bittar, do PSDB e Tião Viana, do PT, os eleitores acreanos terão que voltar às urnas pela primeira vez em 20 anos para eleger um governador no segundo turno, no próximo domingo (26). A última vez que dois candidatos ao governo do estado foram decididos no segundo turno foi em 1994.
O voto ainda era manual e na disputa ao governo do Acre e quatro candidatos se enfrentavam: Duarte José do Couto Neto, do Prona, Flaviano Melo, do PMDB, Orleir Cameli, do agora extinto Partido Progressista Reformador (PRP) e o atual governador e candidato à reeleição em 2014, Tião Viana (PT).
De acordo com a base de dados divulgada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com 79.331 votos válidos, o equivalente a 46,80% do eleitorado, Cameli acabou ficando em primeiro lugar no primeiro turno, seguido de Flaviano Melo, que obteve 46.280, o equivalente a 27,30% dos eleitores.
Curiosamente Tião Viana, que nas eleições de 2014 disputa o segundo turno com Marcio Bittar, do PSDB, acabou ficando no terceiro lugar em 94, com apenas 41.830 votos, o equivalente a 24,68% dos eleitores. Viana seria depois eleito por duas vezes senador da República nas eleições de 1998 e 2006 e só voltaria a disputa para governo em 2010, quando acabou sendo eleito.
Mas o segundo turno em 94 acabou ficando mesmo entre Orleir Cameli e Flaviano Melo. Cameli, falecido em maio de 2013 vitimado por um câncer no intestino. Orleir era empresário e havia entrado para a política em 1992, ocasião em que acabou também sendo eleito prefeito de Cruzeiro do Sul, segunda maior cidade do Acre a 648 km da capital Rio Branco. Quinze meses após a eleição, ele deixou o cargo para tentar o executivo estadual.
Já o engenheiro civil Flaviano Melo, que hoje é deputado federal pelo Acre, em 1994 já havia sido prefeito de Rio Branco, entre 1983 e 1986, e governador do estado, entre 1987 e 1990. Em 1994, ele era ainda senador da República pelo Acre
Na disputa entre os dois, Cameli manteve e ampliou a vantagem que havia tido no primeiro turno sobre o adversário e obteve 53,66% dos votos, ou seja 91.997 votos. Enquanto isso, Melo ficou em segundo com 46,34%, ou 79.436 votos.
Cameli ficou no poder até 31 de dezembro de 1998, quando foi substituído por Jorge Viana (PT), depois disso não exerceu mais nenhum cargo público.
FONTE.G1
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